quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A produção do Aço.

A humanidade atual utiliza das mais variadas formas os metais encontrados na natureza. Raramente aplicados em sua forma pura (ou quase), são combinados para formar ligas das mais variadas formas e tamanhos.

E é sobre uma dessas ligas que comentarei a partir de agora: o Aço. Esta liga é basicamente um combinação de ferro e carbono que varia de proporção de acordo com o estágio de produção da liga e com seu destino final.

O elemento ferro, principal constituinte do aço, é utilizado pelo ser humano a cerca de três mil anos. Seu potencial na produção de armas, escudos, capacetes e armaduras para exércitos foi amplamente explorado pelos romanos e pelos chineses.

O aço nasceu justamente quando os ferreiros da antiguidade descobriram a maior resistência e durabilidade dos objetos de ferro quando estes eram combinados ao carbono.

E como eles fizeram isso? Os romanos enfiavam a espada ainda incandescente em cadáveres (de qualquer tipo) e os chineses atravessavam fardos de grama, capim ou qualquer vegetal disponível que não fosse usado como alimento. São duas excelentes fontes de carbona, dadas as circunstâncias da época.

Modernamente, a produção do aço, que é em larga escala, se dá em recipientes como o da figura abaixo, utilizado pelo processo de Bessemer até 1968.


Bom, e o que isso tem a haver com cálculos químicos? Digamos que eu queira produzir 1116 gramas de ferro puro a partir da seguinte reação:


Qual a massa de hematita e de carbono que devemos utilizar?

Observação: as massas atômicas do carbono, oxigênio e ferro são 12 u, 16 u e 55,8 u, respectivamente.

Bom exercício, até a próxima.

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