quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Amônia.


Quando se fala de século XX e fatos ou pessoas marcantes a ele associados, Hitler ganha disparado. Principalmente quando se trata de um grupo de origem judaica esforçando-se por manter ainda viva na memória da população o holocausto ocorrido durante a segunda grande guerra. Mas algo que passa batido por muitos é a importância de algumas descobertas e como elas, mais até que as decisões de estadistas, são capazes de mudar os rumos da história, bastando para tal o simples fato de existir.

Eis que vos apresento a amônia, de fórmula NH3 e precursora de uma série de substâncias amplamente utilizadas desde o final do século XIX. Ela não foi descoberta no século passado, muito pelo contrário, já é antiga conhecida dos químicos de profissão ou de diversão. Mas a sua relevância se fez presente quando perceberam a possibilidade de usá-la como matéria prima na síntese de nitratos e nitritos, ou seja, de pólvora e fertilizante.

School

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Átomo


Hoje decidi falar de algo sobre o qual cito com frequência em minhas aulas, sejam elas de física ou de química. Esse sujeitinho conhecido por muitos e compreendido por pouquíssimos.

Do grego, tratamos por “aquele que não se divide”. Mas, atualmente, a divisão do átomo tornou-se algo comum dentro de aceleradores de partículas, reatores nucleares, aparelhos de raios X e, para o medo de muitos, bombas atômicas.

Como professor eu vejo que as pessoas pouco se importam em saber mais a respeito desse personagem cuja aparição na cena da ciência do século XIX marcou mais tarde o surgimento da física quântica e determinou uma clara distinção entre física clássica e contemporânea (mais conhecida por moderna).

Imagine algo tão pequeno a ponto de ser necessário ampliar o tamanho de uma laranja à dimensão do planeta terra para visualizarmos concretamente sua constituição. Pronto, os átomos da laranja terão o tamanho de maçãs e seus elétrons serão ainda menores que grãos de areia.

Opa, mas nós não falávamos de átomos? De onde saíram os elétrons? Para não atropelarmos os bois com a carroça, voltarei a falar deles mais adiante. O importante é sabermos que os átomos, diferentemente daquilo que os gregos antigos contemporâneos de Demócrito pensaram, não é indivisível. Muito pelo contrario. São divisíveis e suas partículas constituintes também o são.

Aí vem um aluno de ensino médio metido a gato mestre e me fala: “Tá beleza, e o que isso vai me ajudar na minha futura carreira de advogado?” E eu respondo: a principio, nada, mas nunca se sabe. Conhecimento nunca é demais. Por isso que eu gosto de falar dessas “bobeiras” no meu blog.

Então, voltando ao tema desse post. O átomo, vejam só, personagem mais mal compreendido da ciência nos últimos duzentos, assim permanece por motivos não pertinentes no momento. E minha tentativa é, com esse texto, apresenta-lo de uma maneira mais informal que o convencional.

Pois bem, assim seja, vamos lá. Tudo, mas tudo que é matéria conhecida pelo ser humano é constituída de átomos. Logo, toda a matéria existente no universo conhecido obedece às mesmas regras por nós já conhecidas. No ensino médio é comum a citação de nomes como Dalton, Thomson, Rutherford e Bohr. No que me diz respeito, cita-los não é realmente necessário, apenas deixa-los listados para que o interessado pesquise por eles.

Já se pensou que o átomo fosse uma esfera maciça como uma bola de bilhar e hoje se sabe que ele possui uma porção imensa de espaços vazios. E este é o ponto onde muitos não entendem, como algo cheio de espaços vazios pode, ao se aglomerar apresentar-se maciço? Simples, pelo fato de o átomo, em seu interior, apresentar partículas dotadas de cargas elétricas. As repulsões e atrações de natureza elétrica entre átomos vizinhos são responsáveis pela “aparente” impenetrabilidade da matéria.

Trocando em miúdos. Os fatos de elétrons se repelirem e o mesmo acontecer com prótons, além de prótons e elétrons se atraírem são responsáveis por termos a “impressão” de que a matéria não possui espaços vazios.



Isto apenas explica como pode existir algo com mais de 99,9% de espaço não preenchido por matéria. Uma brincadeira que costumo fazer é citar a personagem do universo Marvel conhecida no Brasil por Lince Negra, ela tem a capacidade de atravessar paredes como se fosse o Gasparzinho. Sua habilidade consiste exatamente em anular uma das propriedades mais fundamentais: a carga elétrica.

Nem precisa dizer que isto a torna a maior inimiga do Magneto, mas isto é algo que nem passa pela cabeça de quem cria histórias em quadrinhos.

domingo, 7 de agosto de 2011

Partida Histórica

Na noite deste último sábado, dia 6 de agosto de 2011, os torcedores que foram ao Engenhão presenciaram a turma de R10 e TN7 fazer história.

A primeira delas e menos importante, a maior série invicta do Flamnego em um início de Campeonato Brasileiro, são 15 partidas. Agora o Fla pode buscar alcançar os feitos do Atlético MG de 1977, com 21 partídas invicto e um vicecampeonato brasileiro também invicto; o Internacional de 1979, com 23 partidas invicto e o único campeão brasileiro desde 1971 invicto; e, por fim, o Botafogo de 1978, com 24 partidas de invencibilidade. Faltan nove partidas pro recorde absoluto e duvido que alcance, mas quem sabe.

Outro detalhe sobre estas 15 partidas invicto é que o Fla se encontra a apenas três partidas de igualar os feitos do Atlético PR de 2004 e do São Paulo de 2008, que conseguiram permanecer 18 partidas sem perder duarante campeonato da era "pontos corridos".

Agora o mais importante: ontem o Fla jogou a sua partida oficial (que obedece as regras do futebol impostas pela FIFA) de número 5653, alcançando a vitória de número 3000, contra 1319 empates e 1333 derrotas. São 53,07% de triunfos nestes quase cem anos de departamento de futebol do mais querido. O gol marcado pelo cruel ontem foi o de número 11428 contra 4630 gols sofridos.



É isso aí mengão 3000 vitórias, parabéns.


Ficha da vitória 3000:


C.R.Flamengo 1x0 Coritiba (PR)
Campeonato Brasileiro
06/08/2011 - Estádio: Engenhão - Rio de Janeiro
Time: Felipe, Léo Moura, Wellington, Luiz Philipe (Bottinelli), Davi, Willians, Junior Cesar, Thiago Neves (Diego Mauricio), Ronaldinho Gaúcho, Deivid (Jael) e Renato Abreu.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Gol: Jael




P.S.1: Esses números não saíram do popular "suvaco". Saíram da atualização feita por mim mesmo de dados até dezembro de 2009 do site FLAESTATÍSTICA. Lá é uma ótima referência, principalmente sobre os critérios para se determinar quais partidas ignorar e quais utilizar.




P.S.2: A vitórias de número 1000 e 2000 são descritas abaixo:




Vitória 1000


C.R. Flamengo 3 x 2 Santos (SP)
Torneio Rio-São Paulo
09/03/1958 - Estadio: Pacaembu - São Paulo
Time: Fernando, Joubert, Pavão, Jadir, Dequinha, Jordan, Joel, Moacir, Henrique (Luís Carlos), Dida (Duca) e Zagalo (Babá).
Gols: Henrique, Dida e Duca
 
Vitória 2000
 
C.R. Flamengo 3 x 2 Operário (MT)
Campeonato Brasileiro
08/02/1984 - Estadio: Maracanã - Rio de Janeiro
Time: Fillol, Leandro (Heitor), Figueiredo, Mozer, Júnior, Andrade, Adilio, Tita, Lúcio (Lico), Nunes e João Paulo.
Gols: Tita, Mozer e Nunes.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Aleatório

Um dia
Um mês
Um ano

Sem fazer coisa alguma
Acumulando raiva e rancor

Um minuto
Uma hora
Um segundo

Pensando no que fazer
Acumulando raiva e rancor

Um nervo
Um músculo
Um osso

Considerando hipótese de morrer
Acumulando raiva e rancor.

____________

Qualquer semelhança com algo já conhecido não é mera coincidência.

Futebol

Oxo, oxo, oxo, maria é tudo frouxo.
huahuahuahauhauhuah

Ontem, finalmente deu às marias smurfetes o q elas merecem a algum tempo.